13.7.07

Educomunicação

Durante o curso de especialização em tecnologia e educação foi muito interessante o tema “Mídias e Educação”, tratado em uma das disciplinas do curso, e hoje estou sempre em busca de mais informações sobre este tema. Em uma conversa com um amigo sobre Mídias e Educação, ele falou sobre “Educomunicação”. Eu até o momento nunca tinha ouvido falar, mas não sabia definir corretamente o que seria. Este mesmo amigo me forneceu um artigo que fala sobre Educomunicação, muito esclarecedor e interessante. Retirei alguns trechos do artigo, de autoria de Aline Neto*, para a publicação no meu Blogger, mas não sei informar de onde meu amigo retirou este artigo.


"Educomunicação é toda ação comunicativa no espaço educativo - comunicação interpessoal, grupal, organizacional e massiva, realizada com o objetivo de produzir e desenvolver ecossistemas educacionais. Está organizada em quatro áreas de intervenção: educação para a comunicação, expressão e artes, mediação tecnológica e comunicação para o exercício da cidadania". Trocando em miúdos, Educomunicação é utilizar os meios de comunicação na sala de aula, é aproximar a Comunicação da Educação, pois, como reforça Iolanda Cortelazzo, "na comunicação está uma das chaves para a reestruturação da educação...".

Segundo Aline é muito triste saber que, até hoje, pouco se faz pela educação de nosso país. Como dizia Célestin Freinet, um dos mais importantes educadores da França, as mudanças na Educação eram lentas. Eram e continuam sendo, prejudicando assim, ainda mais nossas crianças e adolescentes, o futuro do Brasil.
Até quando as escolas estarão alienadas aos meios de comunicação? Alguns afirmam que não é possível permitir que a escola esteja alienada aos avanços das mídias; por outro lado, há pessoas que argumentam que a tecnologia é contrária à reflexão e a escola é o espaço reservado para desenvolvê-la.
Na sua opinião Aline diz que os dois lados têm fundamentos, mas a utilização de um veículo de comunicação, no caso o jornal impresso, pode resultar numa revolução. Sou testemunha de que isto realmente acontece porque apliquei um projeto de educomunicação e obtive excelentes resultados. O jornal pode mudar, revolucionar a educação, contribuindo para a formação dos alunos. Por meio dele, os estudantes são incentivados ao hábito da leitura, e, conseqüentemente, ele forma leitores críticos. O jornal como instrumento pedagógico visa a ampliar a informação dos estudantes em todas as áreas.
A autora também alerta para o fato que não se pode dizer que nada se faz pela educação, o que seria muito injusto, mas afirma, -"são poucas as iniciativas nesta área"! Segundo Aline muitos udiosos e profissionais de Comunicação do Brasil e do exterior vão abordar o tema: Crianças e adolescentes como produtores, personagens e consumidores de Mídia, para debater em Seminários Internacionais. Outros projetos também existem, mas só isso?
Aline faz um apelo para que todos que abraçam a educomunicação e acreditam nesta inovação no projeto pedagógico, que lutem por um Brasil que tenha um modelo de educação melhor; para formar verdadeiros cidadãos - pessoas críticas, que façam a diferença em nossa sociedade.

Aline ainda resalta que inserir os meios de comunicação na escola é fundamental para o aprendizado dos educandos, mas é preciso muita atenção. A mídia deve ser um canal para despertar o senso crítico dos jovens e não para simplesmente influenciar a vida deles. Portanto, para desempenhar esta tarefa, nada melhor do que um jornalista, que conheça e acompanhe a mídia. Não que os professores não sejam capacitados para isso, mas acredito que o jornalista tem um melhor desempenho em relação aos veículos de comunicação. Os jornalistas, afirma Paul Johnson, colunista da revista britânica Spectator, "devem possuir o impulso do educador, mas os educadores devem desenvolver a coragem moral dos grandes repórteres".
* jornalista recém-formada pela FATEA, professora do Curso de Comunicação Digital - Design Gráfico e Webdesign, na UNIP, Assessora de Imprensa da Agência Mídia Digital Propaganda e educomunicadora.



9.7.07

Escrita e Aprendizado Através de Blogs e Fotoblog




Escreve-se muito pouco nas escolas hoje em dia, e não são apenas os alunos que estão deixando lápis e canetas parados dentro de seus estojos. Mas é de conhecimento geral que a qualidade na escrita está relacionada à prática, à utilização cotidiana, ao uso regular dessa importantíssima ferramenta. Também é de igual conhecimento que a escrita qualificada está associada à leitura, quanto mais se lê, melhores as condições para o desenvolvimento de textos de reconhecido valor. A leitura agrega vocabulário, melhora as noções de coerência e lógica, permite que a pessoa tenha mais argumentos para escrever e ainda torna mais criativas as pessoas que se atrevem a entrar no mundo das letras com seus textos.
A tecnologia proporcionou, ao longo dos tempos, que novos equipamentos e recursos surgissem para facilitar novos registros e perpetuá-los. Temos que, no entanto, garantir que o espaço seja utilizado de forma adequada, apropriada aos interesses da educação, da ciência e do conhecimento. Isso quer dizer que temos que ensinar nas escolas que ao se escrever em computadores se preze pela qualidade da linguagem utilizada, seja para a composição de textos destinados aos portais, sites, informativos, publicidades, blogs, fotoblogs ou mesmo na comunicação instantânea realizada através de messenger ou afins. Devemos cobrar o uso de uma linguagem em que o vocabulário, a concordância, a lógica, a acentuação e a pontuação sejam usadas devidamente.
Os computadores e a Internet constituem ferramentas que modernizam e possibilitam novas experiências de registro e produção de textos. Para o estudante, cria-se uma ótima oportunidade de estudar com regularidade os conteúdos trabalhados nas aulas, certificar-se dos conceitos e idéias demonstradas, apresentarem as eventuais dúvidas através dos próprios blogs/fotoblogs, receber o retorno de suas preocupações on-line ou em aulas posteriores e ainda aperfeiçoar suas habilidades de registro e escrita para que se torne um profissional mais completo ao sair da universidade. Todos os registros criados devem descrever analisar, explicar e apresentar as aulas dadas nesse curso de metodologia. O conjunto de registros realizados pelos alunos torna-se então material que será avaliado pelo professor e também servirá como objeto de análise dos outros colegas. Expandem-se as oportunidades de interação e troca de idéias a partir do momento em que os alunos que fazem parte de outros grupos acessam esses blogs/fotoblogs. A utilização de imagens é estimulada e também constitui elemento que permite ao professor visualizar a coerência entre os textos produzidos e as ilustrações escolhidas para referendar os registros. O conjunto de relatos que compõe cada blog/fotoblog torna-se, ao final do curso, a principal referência para a primeira avaliação do curso e dos alunos ao mesmo tempo em que, enquanto diário de bordo, facilita a revisão das aulas e prepara esses estudantes para as provas finais.
A transposição dessa atividade para qualquer outra disciplina ou nível de ensino (a partir do Ensino Fundamental II) é possível. Cabe apenas aos professores adaptar tal prática a seus interesses e propósitos. O importante é ser criativo e, a partir de sua inventividade, permitir e estimular seus alunos a também pensar e agir de modo a mudar para melhor suas áreas de estudo, pesquisa e atuação.
*bibliografia: Artigo -Os riscos da auto-exposição na Internet: Flogs, Blogs e Orkut
Internet , Luciana Ruffo - Psicóloga da equipe do NPPI-PUC -SP

Sites sobre Educação Inclusiva



Desde o ano passado estou trabalhando NTE de Rio Grande, e pela primeira vez tive contato com a Educação Especial em suas diferentes necessidades. No começo fiquei apreensiva, não sabia lidar com esta realidade, durante minha graduação não fui preparada para com Educação Especial. Na busca de saber um pouco mais sobre o assunto na internet encontrei alguns sites interessantes, abaixo fiz uma pequena lista destes sites, espero que sirva de ajuda a outros colegas que se interessam sobre o assunto.




Rede Saci - A Rede SACI atua como facilitadora da comunicação e da difusão de informações sobre deficiência, visando a estimular a inclusão social e digital, a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência. O site disponibiliza diversas notícias e artigos relacionados a educação especial e inclusão, acessibilidade e tecnologia. Há também espaço para interação entre os usuários da rede.
Núcleo de Informática na Educação Especial da UFRGS - Este site disponibiliza informações sobre os projetos desenvolvidos, links de referência, relatos do trabalho com alunos e textos relacionados à informática na educação especial.
Acesso Brasil - Neste site é possível encontrar notícias sobre acessibilidade para diversos tipos de deficiência, além de acessar um curso com recusos multimídia sobre a língua de sinais brasileira (LIBRAS). Há também o DaSilva, uma ferramenta para avaliação de acessibilidade de sites.
Escola de gente - Este site, que tem como objetivo democratizar o conceito e a prática da sociedade inclusiva, disponibiliza diversos textos, dicas de sites, notícias e informações sobre cursos.
Entre Amigos - Este site disponibiliza informações, textos e dicas sobre a pessoa com deficiência. Tambem possui um canal de comunicação entre os visitantes.


Braille Virtual - A Faculdade de Educação da USP disponibiliza o curso on-line aberto, público e gratuito de Braille. O curso é orientado não só a educadores, como também crianças, pais e professores.
Deaf-blogs - Este é um site que tem como objetivo reunir pessoas surdas de diversas localidades do mundo para que compartilhem suas experiências utilizando Língua de Sinais.
Professor Francisco Goulão - Esta é a página oficial do professor português, surdo e especializado na área de surdes. Há links para outros sites do professor e também para as suas histórias ilustradas dedicadas a alunos surdos.
OPPI: Observatório de políticas públicas de infoinclusão - O OPPI tem como objetivo estimular a participação da sociedade civil na formulação e implementação de políticas públicas nesta área. No site há informações, links e artigos relacionados à infoinclusão.

Biblioteca Virtual - Assuntos relacionados à informática, informática na educação, Informática na educação especial e outros temas


Informática na Educação


Em função do Trabalho de Conclusão de Curso tenho buscado textos e livros sobre Novas tecnologias, Informática e educação, E é com base nas leituras que realizei até agora me atrevo a escrever um pouco sobre este assunto.
Atualmente, vivemos em uma sociedade altamente competitiva, onde o intercâmbio de informações é muito grande. Neste contexto, a educação tem importância fundamental na formação das pessoas, pois é na escola que se inicia a busca dos conhecimentos necessários para convivência e sobrevivência harmoniosa na sociedade. Para mediar esta busca o computador e suas tecnologias têm sido utilizados para diferentes fins e em variados contextos, este fato apresenta diversas possibilidades do uso das novas tecnologias da informação. E a educação não escapa a esta realidade, pois novas tecnologias de informação são utilizadas nos processos de ensino-aprendizagem das mais distintas maneiras para atingir objetivos diferentes.
A utilização dos computadores nas escolas, como mais uma ferramenta educacional, trouxe uma nova forma de auxilio na aprendizagem das crianças. De acordo com Valente (1997), o uso do computador em ambientes de aprendizagem implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas
Podem-se considerar duas formas de abordar a Informática na Educação, segundo (Valente, 2002). A primeira utiliza o computador simplesmente como meio de transmissão de conhecimentos, mantendo a mesma prática pedagógica adotada em uma aula presencial. Neste caso, o computador é utilizado para informatizar os processos de ensino já existentes. Não há necessidade de grandes investimos na formação dos cursos e dos professores. Segundo o autor, os resultados a partir desta abordagem são bastante pobres, pois tendem a preparação de profissionais obsoletos.
A segunda abordagem utiliza o computador para a criação de ambientes de ensino-aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento através da iniciativa do educando. Neste caso, necessita-se de grandes investimentos na formação dos professores, pois os mesmos devem propiciar a vivência de experiências educacionais no lugar de simplesmente transmitir um conhecimento previamente adquirido.

5.7.07

Quase Lá... Como um Fim de Trade


O final do curso de Especialização está quase no final, falta apenas um mês. Isto tem me deixado muito angustiada, principalmente pelas atividades que se acumularam e o trabalho de conclusão do curso. Não tenho internet em casa é isto complica bastante meu rendimento no curso, pois é somente no NTE que consigo postar minhas atividades, e ultimamente estou sobrecarregada de trabalho, quase não tenho tempo de postar e resolver minhas atividades.
E agora preciso escrever meu trabalho de conclusão de curso, mas parece que estou travada, não sei por onde começar, o que escrever...estou muito nervosa, com medo, sei lá o que acontece comigo!
As disciplinas optativas do curso ainda estão em andamento, consegui realizar e postar as atividades solicitadas. Devo confessar que não eram estas disciplinas que escolhi no primeiro momento para cursar, mas as incrisões dos alunos do curso apresentaram problemas e foram realizadas novas inscrições. As vagas foram preenchidas rapidamente, sobrando poucas opções... Mas o Proa16, sobre o programa superlogo até que tem sido interessante, realizar desenhos com tartaruga "Tati", a última atividade achei chata, demorei muito para assimilar e realizar a atividade corretamente, gostei mais de desenhar!! Mas mesmo assim não pretendo usar este programa tão cedo, preciso aprender mais. E bem que poderia exixtir um manual sobre o SuperLogo mais completo, com exemplos de algumas atividades e seus respectivos comandos, claro!

3.5.07

Tecnologias Assistivas e Educação Especial


Inteligência aprisionada pode ser aprisionadapor um pequeno período de tempo,mas agora... novas avenidas de comunicaçãoe educação têm sido abertas.

Michael Murphy,

portador de paralisia cerebral


Nos últimos anos a tecnologia avançado de forma extraordinária. A presença das máquinas de processamento nos mais diferentes locais de ação humana é uma realidade incontestável. Na indústria, no comércio, na medicina, no esporte, entretenimento, nos lares, os computadores tomam posicionamento assumindo responsabilidades funcionais numerosas. A vida tornou-se mais fácil em muitos aspectos.
A educação também tem se beneficia dessa revolução. Sob a benção de inúmeras justificativas as máquinas de processamento invadem as salas de aula. Em posse de teclados, monitores, mouses, disquetes, CD, impressoras, softwares... Todos estes aparatos tecnológicos propiciaram uma revolução no processo de ensino-aprendizagem, são inúmeras formas de abordagens de ensino que podem ser realizadas. Mas mesmo com tantas possibilidades, ainda hoje muitos não tenham claro a importância das tecnologias de comunicação e informação (TCIs) na inclusão dos portadores de necessidades especiais no sistema de ensino, e na sociedade como um todo.
A inclusão dos alunos com necessidades educacionais é hoje uma grande conquista. Mas traz consigo o grande desafio de preparar a escola e seus profissionais para que todos os alunos encontrem respostas pedagógicas para as suas necessidades.
A afirmação “Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais.” (Grupo de jovens com paralisia cerebral, em 1995) nos remete a uma análise sobre a responsabilidade social e educacional de se buscar recursos e adaptações que possibilitem o desenvolvimento da aprendizagem.
Para quem não pode enxergar, tocar com as mãos o papel escrito em Braille permite entrar em contato com o mundo da escrita. O lápis com engrossador pode possibilitar/ajudar a escrita de um aluno que tenha limitação motora. Em outras situações, um computador pode servir de caderno e possibilitar a comunicação de pessoas que não falam e não escrevem. Esses recursos constituem ajudas técnicas que permitem, em muitos casos, minimizar as limitações funcionais decorrentes da deficiência.
O desconhecimento das tecnologias assistivas como recurso facilitador do processo de inclusão tem impedido que professores e outros profissionais possam auxiliar alunos com necessidades especiais, pelo uso dessas tecnologias. Por isto é grande importância e necessidade, encontrar formas de disponibilizar de fato tecnologias assistivas, como forma de auxiliar o processo de reabilitação, educação e inclusão social de pessoas com necessidades especiais.

Finalização da Prátrica Escolar



Esta foi à tarefa mais desafiadora até o momento para mim neste curso, não pelo PA em si, mas trabalhar PA em uma classe especial em alfabetização com alunos múltiplos. No inicio fiquei com medo, mas aceitei o desafio, de qualquer forma eu meu PA seria realizado com classe de educação especial, com deficientes auditivos. Mas esta turma não possuía 10 alunos, e então o Roig me convidou para trabalharmos com a mesma turma, concordei, pois seria mais fácil trabalhar em conjunto. Realmente trabalhar em dupla ajudou muito. Várias vezes foi preciso buscar novas formas de trabalhar com as crianças, para que o PA fosse em frente. Nem sempre o que já conhecíamos funcionava com a “nossa” turma, devido as suas espeficidades, principalmente no que diz respeito à alfabetização, alguns alunos tinham dificuldades com leitura e escrita.
Mas percebi que estas crianças mostraram grande potencial quando estimuladas adequadamente. O ambiente de informática, também foi de grande estimulo a eles, pois muitos não possuem este tipo de material em casa, a novidade agradou a todos, e fez com que eles se dedicassem ainda mais ao trabalho realizado conosco. Alguns mais tímidos aos poucos se mostraram mais receptivos, notamos que alguns alunos mesmo imersos em sua timidez se mostram muito criativos em outras atividades como desenhar no PAINT. E alguns mais falantes mostraram grande habilidade para pesquisa na Internet, analisando e criticando o que viam, estimulavam os colegas a falar e expor suas idéias, e percebi este fato com a aluna Rita, ela muitas vezes não queria se manifestar, mas os colegas sempre a encorajavam. Mas principalmente todos interagiram, trocaram idéias, auxiliavam-se no uso do computador, e até mesmo auxiliando os colegas na leitura de artigos na Internet.
Foi uma experiência incrível, que nos faz repensar sobre inclusão, sobre PNEEs, sobre educação especial. O que realmente existe é um “pré – conceito”, por aquilo que não conhecemos, definindo algo sem antes conhecer a fundo o que nos é mostrado. Talvez medo do novo, ou quem sabe apenas absorvemos aquilo que a sociedade nos fornece sem questionar se é bom ou ruim, se é certo ou errado. Não nos damos o trabalho de analisar e tirarmos nossas próprias conclusões, e chegamos ao cúmulo de repudiar algo que não esteja nos padrões que a sociedade diz ser “normal”. Este trabalho é uma pequena mostra que somos todos iguais, que todos temos capacidade de criar, modificar, pesquisar... Somo diferentes sim, mas basta somente ser dada uma oportunidade para então mostrarmos, o que realmente somos, e do que somos capazes.

13.4.07

Tecnologias Assistivas






O objetivo da Tecnologia Assistiva é:
"Proporcionar à pessoa portadora de deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação da comunicação, mobilidade, controle do seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, competição, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade."... "Podem variar de um par de óculos ou uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado”. (http://www.clik.com.br/ta_01.html)).
As novas Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs vêm se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura e, sua utilização, um meio concreto de inclusão e interação no mundo (LEVY, 1999). Essa constatação é ainda mais evidente e verdadeira quando nos referimos as pessoas com deficiência. Nesses casos, as TICs podem ser utilizadas como Tecnologias Assistivas. Essa constatação é ainda mais evidente quando nos referimos as pessoas com necessidades especiais. Deste modo as TICs podem ser utilizadas ou como Tecnologia Assistiva, ou através de Tecnologias Assistivas. Utilizamos as TICs como Tecnologia Assistiva quando o próprio computador é a ajuda técnica para atingir um determinado objetivo. Por exemplo, o computador utilizado como caderno eletrônico, para o indivíduo que não consegue escrever no caderno comum de papel. Por outro lado, as TICs são utilizadas através de Tecnologias Assistivas, quando o objetivo final desejado é a utilização do próprio computador, para o que são necessárias determinadas ajudas técnicas que permitam ou facilitem esta tarefa. As dificuldades de muitas pessoas com necessidades educacionais especiais no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem têm encontrado uma ajuda eficaz na utilização das TICs como ferramenta ou ambiente de aprendizagem. Diferentes pesquisas têm demonstrado a importância dessas tecnologias no processo de construção dos conhecimentos desses alunos (NIEE/UFRGS, NIED/UNICAMP, CRPD/OSID e outras).
"A importância que assumem essas tecnologias no âmbito da Educação Especial já vem sendo destacada como a parte da educação que mais está e estará sendo afetada pelos avanços e aplicações que vêm ocorrendo nessa área para atender necessidades específicas, face às limitações de pessoas no âmbito mental, físico-sensorial e motora com repercussão nas dimensões sócio-afetivas." (SANTAROSA, 1997).

4.4.07

PA na Escola

Semana passada começamos a montagem do wiki da Prática Escolar. A turma esta dividida em dois grupos, O grupo Água coordenado pelo José Roig, e o Grupo Energia Elétrica coordenado por mim, cada grupo composto por cinco alunos. Logo na segunda-feira organizamos as certezas provisórias e dúvidas de cada grupo, montamos os mapas conceituais, mas que ainda não foi postado, o programa cmap não esta intalado nos micros novos do NTE. Problemas a parte...após a organização destes resultados demos inicio a pesquisa na internet. Encontrei como forma de dar início as certezas provisórias pedindo aos alunos que desenhassem sobre o que pensavam sobre energia elétrica. Isto por que alguns alunos são mais tímidos, e se mostravam mais à-vontade desenhando, somente depois do desenho já feito pedia a cada aluno mostrar seu desenho fazendo um pequeno comentário a respeito do que foi desenhado. Esta atividade serviu para que todos ficassem mais à-vontades para troca de idéias e sugestões. Aqui mostro um destes desenhos, feito por Elizara e Deise, feito em conjunto pois Deise tem baixa visão, não consegue visualiar a barra de ferramentas do Paint. Após esta etapa, foi feita uma busca na internet auxiliada pela professora parceira Jane Degani, apesar destes alunos estarem na 2ªsérie, a grande maioria não esta completamente alfabetizado, e muito do material encontrado na net apresenta termos técnicos, que é preciso ser explicado(por mim e pela prof. Jane) de uma outra forma para os alunos possam compreender. gostaria de ter feito esta postagem semana passada, mas não tenho net em casa, na escola devido ao feriado prolongado não consegui postar antes. Esta semana vamos continuar a prática, embora a já tenhamos 14horas de prática com os alunos. Também tive mais algumas idéias para aplicar com os alunos, conversei com meu colega Roig e ele concordou, agora só falta conversar com a prof. Jane, se ela concordar aplicamos ainda esta semana. Na proxíma postagem comento sobre as idéias que me ocorreram.

27.3.07

Iniciando Prática Escolar



Retornando ao curso depois das férias, demorei um pouco para me organizar, mas agora acho que consegui. Tive alguns probleminhas com os proas, meu nome não esta na listagem de alunos e tutores das práticas escolares, precisei trocar de professor parceiro, e também não consegui me matricular em uma segunda disciplina optativa.
Mas deixando estes problemas de lado, mesmo com estes problemas dei início a prática escolar, esta atividade estou fazendo em conjunto com um colega. Estamos trabalhando com uma turma de 2ªsérie da educação especial(DM)M, da escola Barão de Cêrro Largo, na cidade de Rio Grande. O tema do PA com esta turma é Água e Energia Elétrica, montamos com os alunos os mapas conceituais para cada grupo, e hoje eles deram início as pesquizas na intenet, em sites como o google e o cadê. Os alunos interagiram de forma natural, e mostraram-se muito entusiasmados com os temas escolhidos. Trocaram idéias, fizeram perguntas e criticas, alguns apresentam dificuladades na escrita e na leitura, mas foram auxiliados pelos professores José Roig, por mim Janaina e pela professora parceira Jane Degani, e principalmente pelos próprios colegas. Dentro do tema Energia os alunos visitaram o site da Companhia de Energia Elétrica do Estado de Goiás, onde puderam compreender melhor como ocorre a geração de energia elétrica, principalemte sobre a geração alternativa como a eólica e a solar. O grupo da Água visitou o site do Ministério do Meio Ambiente, onde leram sobre como ocorre o ciclo hidrológico da água. Após as pesquisa cada aluno fez um desenho no Paint sobre o que mais chamou a atenção de cada um durante a pesquisa realizada. Considerando algumas dificulades apresentadas por alguns alunos, de forma geral o encontro foi muito produtivo e até mesmo surpreendente, pois os alunos interagiram entre sí, e aquelas que manifestarm dificuldades se mostraram motivados a supera-las.

24.2.07

Entre Fraldas e Mamadeiras


Estou retornando ao curso, depois de alguns dias afastada. Nasceu meu filhinho Pedro, dia 10 de Janeiro de 2007. Hoje me encontro entre fraldas e mamadeiras, sem falar as noites sem dormir.
Queria repartir com meus colegas a minha felicidade, assim estou postando a foto do Pedrinho para que todos possam conhece-lo. Não é uma graçinha!!